Tipos de cancro
O cancro pode ser bastante variado, dependendo de fatores como o tipo de célula afetada, o órgão de origem e o comportamento biológico.
Leucemia

A leucemia é um cancro que ataca a medula óssea, a cavidade onde há produção de glóbulos brancos ou leucócitos .
sintomas como febre, suor noturno, perda de peso, manchas roxas na pele e cansaço são possíveis indicadores da doença.

Este processo ocorre quando a RNA polimerase sintetisa o mRNA, porem o mRNA codificado tem mutações, quando o mRNA chega ao ribossoma são traduzidas as bases do mesmo mas com a mutação por ele adquirido,o que leva a que esta proteina não consiga passar a informação ao nucleo que é para existir apoptose, o que resulta a não morte das celular cancerisnas e a incapacidade de renascimento de células novas e normais, estas células reproduzem se assim muito rapidamente invadindo e destruindo os tecidos do corpo.

A 4 tipos de Leucemia:
- Leucemia mieloide crônica;
- Leucemia linfoide crônica;
- Leucemia linfoide aguda;
- Leucemia mieloide aguda.
Cancro da mama

O que é?
O cancro da mama desenvolve-se a partir da glândula mamária. As células mamárias normais, quando envelhecem ou sofrem danos, possuem um mecanismo natural que as leva à morte.
No entanto, quando esse mecanismo de controlo é perdido e ocorrem alterações no DNA dessas células, elas transformam-se em células cancerígenas. Estas células não morrem quando deveriam e passam a produzir novas células de forma descontrolada e desnecessária, resultando no desenvolvimento do tumor.
Diferentemente das células normais, as células do cancro da mama não permanecem confinadas ao órgão, invadindo os tecidos próximos e podendo espalhar-se para outras partes do corpo.
Por exemplo, podem atingir gânglios linfáticos próximos, como os que se encontram debaixo da axila, na base do pescoço e na parede torácica. Mais tarde, podem alcançar órgãos distantes, como os ossos, fígado, pulmões e cérebro, processo que é conhecido como metastização.

Sintomas:
- Nódulo ou espessamento da mama ou na zona da axila, detetável ao toque;
- Alterações no tamanho ou formato da mama;
- Dor na mama;
- Alterações na mama ou mamilo, visíveis ou ao toque;
- Sensibilidade no mamilo;
- Secreção ou perda de liquido do mamilo;
- Retração do mamilo;
- Pele da mama, mamilo ou aréola gretada ou descamativa, vermelhidão ou inchaço.
Cancros da mama mais frequentes:
- carcinoma ductal;
- carcinoma lobular.

Prevenção:
O diagnóstico precoce do cancro da mama, antes de surgirem quaisquer sinais ou sintomas, é fundamental na medida em que o mesmo aumenta a probabilidade do tratamento ser mais eficaz e, em consequência, possibilitar um melhor prognóstico da doença.
Para a deteção precoce do cancro da mama, é geralmente recomendado que:
A partir de uma determinada idade, que deve estar entre os 40 e os 50 anos, as mulheres devem fazer uma mamografia anual ou em cada dois anos.
A mamografia permite visualizar nódulos na mama, antes que este possa ser sentido ou palpado pela mulher, bem como eventuais microcalcificações. Com base no resultado da mamografia, o médico pode pedir que a mesma seja repetida e se necessário solicitar uma biopsia mamária.
O autoexame da mama deve ser feito uma vez por mês, sendo a melhor altura a semana a seguir ao período menstrual. A mulher deverá ter em linha de conta que as mamas não são iguais e que podem surgir alterações devido a diversos fatores, como é o caso a idade, a toma de pílulas anticoncecionais, os ciclos menstruais, a gravidez ou a menopausa.
Cancro dos pulmões

O cancro de pulmão é a principal causa de morte por cancro, tanto em homens como em mulheres. Cerca de 85% dos casos estão relacionados ao tabagismo.
Qualquer cancro resulta de um crescimento descontrolado de células que sofreram alterações e, por isso, não realizam a sua função e impedem o desempenho adequado de determinado órgão.
No caso do cancro do pulmão, são células que podem ter origem no próprio pulmão, ou tratarem-se de células que nasceram noutros órgãos e depois migraram para o pulmão, ou seja, formaram uma metástase (formação de uma nova lesão tumoral a partir de outra, mas sem continuidade entre as duas).

Sinais de alerta:
• Expetoração duradoura e que vai mudando de características ou que apresenta sangue;
• Emagrecimento;
• Perda de massa muscular;
• Dor no peito;
• Rouquidão mudança no caráter de uma tosse crônica
persistente;
• Infeções respiratórias recorrentes.

Prevenção:
Para a prevenção do cancro do pulmão é necessário ter hábitos saudáveis, nomeadamente não fumar e evitar ambientes de fumo.
Evitar a exposição a radónio (Elemento químico gasoso radioactivo).
A prática de atividade física regular também é bastante importante pois ajuda a fortalecer o sistema imunológico.
Devemos realizar exames médicos periódicos, principalmente fumantes ou ex-fumantes, é também aconselhável para consumidores de álcool excessivo. As vacinas contra infecções são importantes estar em dia para produzir anticorpos e consequentemente ajudar no combate à doença.
Linfomas

O que é?
Os linfomas são um grupo de doenças malignas do sangue, caracterizadas pela proliferação (reprodução) descontrolada de linfócitos (glóbulos brancos) e de células de gânglios linfáticos, conduzindo ao aparecimento de células malignas capazes de invadir os tecidos do organismo. São um dos tipos de cancro mais comuns em Portugal.

Sinais de alerta:
Muitas vezes, o primeiro sinal é haver gânglios cujo volume aumentou. Estes gânglios, que normalmente não são dolorosos, podem estar no pescoço, nas axilas ou nas virilhas.
Os gânglios linfáticos mais profundos podem causar sintomas. Por exemplo, quando se situam em redor do pulmão, podem provocar tosse ou falta de ar.
Outros sintomas incluem febre, perda de peso ou suores noturnos

Como tratar?
Pré-tratamento: é necessário apurar o estádio* do linfoma, para determinar a disseminação da doença no sistema linfático e no resto do corpo.
O tratamento depende em parte do tipo de linfoma, do estádio da doença, da idade e de outros problemas de saúde da pessoa. Em alguns linfomas, a atitude terapêutica é apenas vigiar, enquanto noutros é necessário intervir rapidamente.
Tratamento: é feito com quimioterapia, radioterapia ou eventualmente transplante de medula óssea.
O estadiamento é o processo pelo qual avaliamos a extensão do linfoma não Hodgkin aos vários órgãos e sistemas. A informação obtida pelo processo de estadiamento determina o estadio da doença, fundamental para o tratamento poder ser planeado.
Cancro das glândulas de Bartholin



O cancro das glândulas de Bartholin é um tipo raro de cancro ginecológico que se desenvolve nas glândulas de Bartholin, estruturas localizadas em ambos os lados da abertura vaginal. Essas glândulas são responsáveis por produzir uma pequena quantidade de líquido que ajuda a lubrificar a vulva.
Devido à sua raridade, muitas vezes o diagnóstico ocorre tardiamente, tornando a conscientização e a deteção precoce fundamentais para melhorar o prognóstico.
Epidemiologia:
Representa cerca de 0,1 a 0,3% de todos os cancros ginecológicos.
Afeta predominantemente mulheres acima dos 50 anos.
É frequentemente diagnosticado tardiamente porque pode ser confundido com cistos ou abscessos benignos.
Tipos Histológicos:
O câncer de glândulas de Bartholin pode assumir várias formas, incluindo:
Adenocarcinoma: Origina-se nas células glandulares.
Carcinoma escamoso: Surge nas células epiteliais que revestem a glândula.
Carcinoma adenoescamoso: Combinação dos dois tipos acima.
Sarcomas ou melanomas: Muito raros, mas possíveis.
Apesar da existência de diferentes tipos histológicos de cancro das glândulas de Bartholin, ele é frequentemente classificado como um carcinoma, devido à sua origem predominantemente epitelial. Isto ocorre porque a maioria dos casos envolve células epiteliais, que são típicas dos carcinomas.
Sintomas:
Nódulo ou massa na vulva: Geralmente indolor no início, mas pode causar desconforto ao crescer.
Dor ou sensação de pressão: À medida que o tumor cresce.
Dificuldade para caminhar ou sentar: Devido ao aumento da massa.
Secreção anormal ou sangramento: Raramente
Sabes o que é um neuroblastoma?
O neuroblastoma é um cancro que se inicia nos neuroblastos (célula embrionária precursora do neurónio) do sistema nervoso simpático.
A maioria dos neuroblastomas tem origem no abdómen, nas glândulas suprarrenais ou nos glânglios nervosos simpáticos. A maior parte do restante dos neuroblastomas começa nos gânglios simpáticos próximos da coluna vertebral, torácica, lombar ou na pelve.
O neuroblastoma pode começar em diferentes partes do corpo. Às vezes, as células do neuroblastoma também podem libertar hormônios, que podem afetar outras partes do corpo. Por essa razão, o neuroblastoma pode provocar diferentes sinais e sintomas, que podem incluir: inchaço no abdomén, nas pernas, no pescoço,...; perda de peso; dor óssea; etc...
Como para os outros tipos de cancro, existem também tratamentos para o neuroblastoma, bem como os seus possíveis efeitos colaterais.
Os tipos de tratamento utilizados podem incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia, transplante de células-tronco, terapia retinóide, e imunoterapia, pode em muitos casos ser necessário mais do que um tipo de tratamento.
Os neuroblastomas são mais comuns em bebés, mas mesmo assim são raros nessa faixa de idade e muito raros em crianças com mais de 10 anos de idade. Quanto ao histórico familiar, 1% a 2% dos casos, as crianças herdam uma predisposição maior para desenvolver a doença de um dos pais.

